Autor(es): E. S. de Oliveira

Revista: The European Physical Journal C

Volume: 80 (2020)

Página: 1048

DOI: https://doi.org/10.1140/epjc/s10052-020-08570-y

Resumo: Neste artigo são estudos os efeitos que uma carga tidal negativa tem sobre o fenômeno da superradiância que ocorre no espalhamento de um campo escalar não massivo por um buraco negro girante. É mostrado que buracos negros quase extremos (com 99 % da rotação máxima) apresentam amplificação máxima da onda espalhada maior quanto mais negativa é a carga tidal. Por outro lado, se a razão entre o momento angular e a massa do buraco negro é mantida constante, a amplitude máxima obtida é reduzida com o aumento da intensidade da carga tidal. Isto está relacionado com o fato de que tais buracos negros possuem mais momento angular quanto mais negativa é sua carga tidal e indica ainda que a amplitude máxima obtida depende do tamanho da região entre o horizonte de eventos do buraco negro e o limite da ergorsuperfície (o limite da ergoregião). Um fato que se mostrou interessante é a desvio da amplitude máxima para ondas escalares com m > 1, sendo m o número quântico azimutal, para buracos negros com carga tidal de intensidade relativamente grande, sendo que no caso de buracos negros de Kerr a máxima amplitude ocorre para m = 1. Os detalhes da pesquisa encontram-se no DOI acima (em inglês).

Autor(es): E. S. de Oliveira

Revista: Physical Review D

Volume: 104 (2021)

Página: 124008

DOI: https://doi.org/10.1103/PhysRevD.104.124008

Resumo: Buracos negros com carga “tidal” são muito interessantes, pois podem ser descritos matematicamente de forma similar aos buracos negros eletricamente carregados da Relatividade Geral. Entretanto, o termo matemático que representa a carga elétrica ao quadrado na teoria relativística, agora representa o efeito da quinta dimensão do espaço-tempo nas quatro dimensões (3 de espaço e uma de tempo) que usualmente observamos. Por isto, este termo recebe o nome de carga “tidal” (“tidal charge” em inglês). Este estudo trata do problema de absorção por buracos negros girantes com carga “tidal”. Trata-se de uma análise numérica para determinar como as seções de choque de um campo escalar não massivo apresentam a digital de uma carga “tidal”. São estudadas também as sombras provocadas pelo horizonte de evento destes buracos negros. Com isto, mostramos uma interessante relação entre a seção de choque de absorção e a sombra destes objetos; buracos negros com sombras menos circulares apresentam seções de choque com oscilações menos regulares.

Autor(es): E. S. de Oliveira

Revista: The European Physical Journal Plus

Volume: 135 (2020)

Página: 880

URL (Springer Nature SharedIt): https://rdcu.be/b9GuX

DOI: https://doi.org/10.1140/epjp/s13360-020-00876-w

Resumo: Neste artigo são investigados os efeitos que uma carga tidal causa nas seções de choque e no espectro de evaporação (radiação Hawking) eletromagnéticos de um buraco negro estático. É mostrado que o poder de absorção de tais buracos negros aumenta para uma carga tidal mais negativa. Um aumento na intensidade desta carga também leva a uma diminuição das franjas de interferência da seção de choque diferencial de espalhamento eletromagnético. Quanto à emissão de radiação eletromagnética pelo buraco negro, devido à diminuição de temperatura, ela se torna mais concentrada em uma determinada frequência e com picos maiores. Considerando o espectro completo de frequências, a emissão de radiação eletromagnética inicialmente cresce se a carga tidal se tornar mais negativa, mas atinge um valor máximo e então passa a diminuir. Todos os detalhes da pesquisa podem ser encontrados na URL acima (em inglês).